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Projeto de lei quer impedir uso do SUS para atender bonecos reborn

O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) apresentou um projeto de lei que busca proibir o uso de serviços públicos de saúde para atender bonecos do tipo “bebê reborn” em Minas Gerais. A proposta prevê multa de dez vezes o valor do atendimento caso a norma seja desrespeitada, e os valores arrecadados seriam direcionados ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.

A iniciativa surgiu após um caso recente em que uma jovem levou um boneco reborn a uma unidade de saúde alegando que ele estaria com febre. O parlamentar argumenta que o uso indevido dos serviços de saúde representa desperdício de recursos públicos e reflete, segundo ele, um cenário de desequilíbrio emocional e distorção da realidade social.

Na justificativa do projeto, Caporezzo também menciona situações em que bonecas reborn teriam sido incluídas em disputas judiciais, como em casos de separações, onde donos buscavam regulamentar a guarda dos bonecos. Ele critica essas ações, classificando-as como reflexos de uma “sociedade perdida em delírios”.

O fenômeno das bonecas reborn tem ganhado visibilidade, especialmente nas redes sociais, onde usuários compartilham experiências tratando os bonecos como filhos reais. Em um dos episódios, uma advogada revelou ter sido procurada por uma mulher que queria formalizar judicialmente a guarda do boneco que havia adquirido com o ex-companheiro, alegando vínculo emocional e solicitando que ele dividisse os custos da “criação”.

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