Prefeitura avança na instalação de segunda ecobarreira na cidade
Em um esforço conjunto para preservar os recursos hídricos e a proteção dos ecossistemas urbanos, a Prefeitura de Manaus intensifica a coleta de resíduos sólidos e avança com a implementação de ecobarreiras nos igarapés da cidade. Na manhã desta segunda-feira, 22/4, o prefeito de Manaus, David Almeida, vistoriou a barreira ecológica instalada no igarapé dos Franceses, na extensão localizada ao lado da avenida do Samba, na zona Centro-Oeste.
“Os igarapés desempenham um papel vital em nosso ecossistema, mas, frequentemente, estão sujeitos a problemas de poluição e acúmulo de resíduos, comumente descartado de forma inadequada pela população. Para o enfrentamento e diminuição dos impactos ambientais, adotamos ações de curto, médio e longo prazos: limpeza dos igarapés e afluentes, implantação de ecobarreiras, educação ambiental nas escolas, entre outras ações”, explicou o prefeito de Manaus, David Almeida.
Essas medidas são parte de um compromisso mais amplo com a sustentabilidade e conservação ambiental. Todos os dias, os agentes de limpeza da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) percorrem 60 quilômetros de orla para a realização dos serviços de limpeza pública, atividade essencial na realidade de Manaus.
“Diariamente, são coletados, em média, 35 toneladas de resíduos. Entre janeiro e dezembro de 2023, foram realizadas 1.320 ações de limpeza, em mais de cem igarapés, córregos, orlas e praias de Manaus, resultando em uma quantidade de 10.733 toneladas de resíduos recolhidos. Grande parte desse material – como garrafas PETs, descartáveis e resíduos domésticos – poderia ser reciclado”, afirmou o secretário da Semulsp, Sabá Reis.
A limpeza dos igarapés da cidade é realizada, diariamente, por servidores que trabalham dentro e fora d’água, recolhendo os resíduos que são captados por meio de telas de contenção. Em seguida, esse material é recolhido com o auxílio de caçambas e encaminhado ao aterro municipal, após passar pela triagem do processo de reciclagem.
Ecobarreiras
As ecobarreiras são estruturas inovadoras, adotadas pela Prefeitura de Manaus, que capturam detritos flutuantes, como plásticos e garrafas, antes que eles possam poluir ainda mais os rios e igarapés.
É uma forma sustentável de despoluição e, também, de contribuir para a saúde geral, diminuindo, inclusive, a incidência de inundações, que é quando as águas excedem o limite máximo da capacidade que o canal consegue suportar.
Piloto Apto
Desde a sua instalação, há quase quatro meses, a ecobarreira-piloto do igarapé Beira-Rio, localizado na avenida Beira-Mar, bairro Coroado, zona Leste, já reteve 28,8 toneladas de lixo. A cada dois dias, 600 quilos de resíduos são retirados pelos agentes de limpeza da Semulsp.
Avaliada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima (Semmasclima) como uma medida sustentável e factível, a ecobarreira-piloto foi aprovada e aprimorada.
O segundo modelo passou por poucas adaptações quanto ao projeto inicial e atende às políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança (ESG), além de estar relacionado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“A limpeza dos igarapés e a instalação de ecobarreiras são passos fundamentais para mitigar os impactos da poluição em nossa cidade, especialmente nos igarapés”, avaliou o secretário da Semmasclima. “O projeto de limpeza de igarapés e a instalação de ecobarreiras não apenas promovem a conscientização ambiental, mas também oferecem à comunidade uma oportunidade tangível de fazer a diferença”, finalizou.
Na próxima semana, a prefeitura começa a implantação de uma ecobarreira no igarapé do Passarinho, na zona Norte da cidade.
Para mais informações sobre como se envolver ou apoiar essas iniciativas, acesse https://www.manaus.am.gov.br/semulsp/servicos/ ou entre em contato pelo WhatsApp ou ligação aos números (92) 98415-9563 ou 98459-5618, entre 8h e 16h, durante a semana.
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*Publicado em* – https://www.manaus.am.gov.br/noticias/sustentabilidade/prefeitura-ecobarreira/
*Fotos* – Dhyeizo Lemos/Semcom e Divulgação/Semulsp