Roberta Jersyka Oliveira Brasil Soares, natural de Fortaleza (CE) e com 37 anos, foi detida em janeiro de 2023 durante os atos golpistas de 8 de janeiro contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais.

Ela estava em Brasília com o intuito de participar da manifestação e acabou presa dentro do Congresso Nacional. No momento da detenção, Roberta foi filmada ajoelhada e rezando no plenário da Câmara dos Deputados, e o vídeo foi anexado ao inquérito.
Estudante de medicina na USP desde 2020, Roberta já havia se formado em engenharia, mas decidiu iniciar uma nova graduação. Em agosto de 2023, ela obteve liberdade provisória por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e retornou a Fortaleza.
No entanto, desde maio de 2023, Roberta começou a descumprir as medidas cautelares impostas, como o uso da tornozeleira eletrônica, o que levou à sua atual situação de foragida.
Recentemente, foi informado que ela rompeu a tornozeleira eletrônica, e esse descumprimento das condições de liberdade foi comunicado ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
De acordo com a Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Fortaleza, o rompimento da tornozeleira aconteceu em agosto de 2023, e a situação está sendo tratada como uma violação das condições da sua liberdade.
Antes de se envolver com a política, Roberta usava suas redes sociais para compartilhar sua rotina de estudos, treinos físicos e alimentação saudável.
No entanto, a partir de setembro de 2022, suas postagens começaram a refletir um crescente foco político, alinhando-se com temas e posturas bolsonaristas. Sua mudança de foco nas redes sociais e sua eventual participação nos atos de 8 de janeiro marcaram um ponto de virada em sua trajetória.