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Projeto quer construir perfil de produtoras de audiovisual paraenses

Conectar profissionais que atuam com audiovisual e construir um cenário de fomento para o segmento no Pará é o objetivo do projeto Tela Amazônia. A iniciativa é uma plataforma voltada para empresas e produtores autônomos, como fotógrafos, diretores, roteiristas, editores, figurinistas e outros, e desde abril deste ano, tenta construir um perfil da produção no Estado.

O mapeamento deve ser utilizado para fomentar a difusão de manifestações artísticos-intelectuais na região.

Até o momento, a pesquisa conta com apenas dez respostas, mas coleta esse material via formulário até o dia 20 de agosto. Clique aqui para acessar.

No Amazonas, onde o projeto começou, foram coletadas 75 respostas. Segundo o coordenador do Tela Amazônia, o cineasta e historiador Rodrigo Antonio, o estado vizinho tem a metade do número de produtoras existentes no Pará, e é fundamental para a construção de um estudo completo deste perfil na região amazônica.

“A pesquisa é pensada, desde o princípio, como um documento vivo, a gente quer que ela contribua assertivamente no incentivo à criação de novos postos de trabalho, na corresponsabilização entre empresas, órgãos públicos e profissionais do mercado, no desenvolvimento do setor audiovisual na região e como ferramenta de discussão e construção de políticas públicas atentas às singularidades do processo de formalização, profissionalização e desafios do mercado da região”, afirma Rodrigo Antonio.

O Tela Amazônia foi contemplado pelo Programa Cultura Criativa – 2020/Lei Aldir Blanc – Prêmio Feliciano Lana, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.

Nessa etapa iniciada em abril de 2022, a pesquisa ampliou para todas as federações do Norte. O Pará é visto como protagonista, dada a trajetória de produção referência para outros estados da região, por ter empresas produtoras que mais acessaram recursos de fomento direto do Fundo Setorial Audiovisual na última década.

“Ao lado do Amazonas, que já possuímos dados analisados, o Pará é uma referência que conhecemos empiricamente, a partir de nossas vivências em eventos de mercado, festival e dos dados da Ancine, mas são informações que merecem e necessitam serem historicizadas, a fim de não perdemos de vista o que foi vivenciado e construído na última década e, para que essa experiência, não seja um dado histórico, mas sim, o eixo que move um compromisso do poder público local em compreender a indústria da economia criativa como uma área estratégica do poder público”, conclui Rodrigo.

Fonte: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2022/08/05/projeto-quer-construir-perfil-de-produtoras-de-audiovisual-paraenses.ghtml

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