InícioBrasilMoraes tem cartão Mastercard bloqueado, e BB oferece Elo para transações nacionais

Moraes tem cartão Mastercard bloqueado, e BB oferece Elo para transações nacionais

Procurados, BB e ministro disseram que não vão se manifestar; a legislação brasileira determina sigilo bancário; em evento sobre governança, presidente do banco, Tarciana Medeiros, disse que a instituição obedece a legislação brasileira e regulamentações globais

A Mastercard, empresa americana, bloqueou um cartão de crédito do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão das sanções da Lei Magnitsky impostas ao magistrado pelo governo dos Estados Unidos. O Banco do Brasil, instituição em que o ministro tem conta, ofereceu a ele um cartão da bandeira Elo, que é nacional. As informações foram confirmadas pela Coluna do Estadão com pessoas a par do assunto do setor financeiro e do Judiciário.

O uso da bandeira Elo resolveria o problema de uso de cartão de crédito pelo ministro em território brasileiro. Mesmo assim, ele continuaria sem ter como usar o cartão em outro país porque, no exterior, o serviço é oferecido em parceria com a operadora Discover, que é americana.

Ministro Luís Roberto Barroso em sessão plenaria do STF
Ministro Luís Roberto Barroso em sessão plenaria do STF Foto: Rosinei Coutinho/STF
Procurado, o Banco do Brasil e o gabinete de Moraes disseram que não se manifestariam. A Mastecard afirmou, por meio de nota, que o relacionamento do portador do cartão é de responsabilidade dos bancos emissores. “Nosso compromisso é fornecer a infraestrutura que conecta consumidores, estabelecimentos comerciais e instituições financeiras em um ecossistema seguro, eficiente e inclusivo, em total conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis”, afirmou.

A legislação brasileira determina sigilo bancário e impede que as instituições forneçam qualquer informação sobre relacionamento com os clientes.

Nesta quarta-feira, 20, num evento sobre governança, a presidente do BB, Tarciana Medeiros, afirmou que o banco obedece a legislação brasileira e regulamentações globais de mais de 20 países onde atua. Também destacou que o Banco do Brasil “segue forte e robusto”.

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