A varíola dos macacos foi declarada pela OMS como emergência de saúde pública de importância internacional e, desde então, os casos confirmados da doença não param de aumentar no Brasil. As lesões que ajudam a identificar a doença são frequentemente confundidas com espinhas, dificultando o diagnóstico.
Até o momento, mais de 2 mil infecções foram registradas no país e uma morte foi confirmada. Epidemiologistas alertam que 95% a 98% dos infectados são homens gays com múltiplos parceiros. Até agora se sabe que a transmissão se dá por contato, mas não acontece necessariamente via relação sexual, mas principalmente pelo contato com a pele.
“Foi encontrado o vírus em sêmen, mas a transmissão sexual ainda não foi documentada. Mas isso pode mudar a qualquer momento”, afirmou o epidemiologista Andrea von Zuben em entrevista a DW.
O aumento de casos está ligado a múltiplas parcerias sexuais, e impedir que a doença continue se espalhando é tem sido um grande desafio, já que a transmissão ocorre principalmente no contato com as lesões, e se manifesta inicialmente com febre alta, inchaço no linfonodos, seguido de cansaço, e é então que as lesões aparecem pelo corpo.