De acordo com informações do Ministério da Saúde, foram identificadas variantes do coronavírus em 204 pacientes brasileiros, conforme dados disponibilizados até 20 de fevereiro. Mais amostras estão passando por sequenciamento genético diariamente.
Segundo a pasta, 20 dos casos eram da variante B.1.1.7, conhecida como variante britânica, identificados em São Paulo (11), Bahia (6), Goiás (2), Rio de Janeiro (1). Inicialmente atribuídos ao Distrito Federal, dois casos foram transferidos para Goiás, uma vez que os pacientes moram em cidades do Entorno.
No que se refere à variante P.1, originada no Amazonas, foram diagnosticados 184 casos, em 17 estados: Amazonas (60), São Paulo (28), Goiás (15), Paraíba (12), Pará (11), Bahia (11), Rio Grande do Sul (9), Roraima (7), Minas Gerais (6), Paraná (5), Sergipe (5), Rio de Janeiro (4), Santa Catarina (4), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1) e Piauí (1).
Ainda não foram detectados casos da variante sul-africana nas análises genéticas realizadas até o momento.
O ministério explica que os exames fazem parte da rotina de vigilância de vírus respiratórios desde 2000, e são feitos para “quantificar e qualificar a diversidade genética viral circulante no país”. Tal protocolo permite que o serviço de saúde direcione medidas terapêuticas específicas e mude a forma de diagnóstico, se necessário.
A pasta federal informou que as variantes mais comuns no Brasil são a B.1.1.28 e a B.1.1.33, as quais circulam desde o começo da pandemia.
Nesta terça (23/2), o ministério enviou uma nota técnica a todas as unidades federativas, com orientações e medidas a serem adotadas para evitar a transmissão do coronavírus. O governo também solicita que as redes locais de saúde ampliem o sequenciamento genético, para uma visão mais ampla da situação.
Fonte: Metropoles
Foto: CDC/Unsplash