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Ele começou com uma máquina de costura usada e hoje tem alfaiataria que fatura R$ 3 milhões

Com uma máquina usada e o dinheiro do aluguel, empreendedor curitibano transformou sua vocação em uma marca autoral de moda masculina, que hoje fatura R$ 3 milhões por ano.

Influenciado pelas avós e apaixonado por tecidos desde a infância, Marcos Bernardino construiu uma marca que une tradição, estética e experiência personalizada. De um pequeno ateliê aberto em 2015, o negócio evoluiu para uma grife de alfaiataria sob medida, a Dom Bernardino, que se consolidou no mercado de moda masculina em Curitiba (PR).

Na adolescência, Bernardino conciliava duas paixões: música e moda. Foram sete anos de palco com sua banda de rock em Foz do Iguaçu, mas a moda ganhou espaço por estar presente no dia a dia. A experiência em grandes varejistas – passando por cargos de vendedor, gerente e supervisor em multinacionais – somada a cursos fora do país deram a ele a bagagem necessária para empreender.

Em 2015, com apenas uma máquina usada e o dinheiro do aluguel, abriu seu ateliê. Oito anos depois, lançou oficialmente a marca que hoje tem nove funcionários, sete colaboradores e um faturamento anual de R$ 3 milhões.

Os ternos feitos à mão se tornaram o diferencial do negócio, que aposta na combinação entre viés artístico e pragmatismo. Essa visão se fortaleceu com a entrada do sócio-investidor Luigi Dambros, que trouxe sua experiência em planejamento e marketing. “Enxergamos uma lacuna no mercado de fornecedores e uma oportunidade de inovar”, afirma Dambros.

Hoje, a marca já lançou quatro coleções com 90 itens exclusivos e projeta abrir uma filial em Santa Catarina até 2026. No horizonte, Bernardino sonha em fundar uma escola de alfaiataria para que mais jovens descubram a moda sob medida como um caminho de autoestima, identidade e propósito.

Fonte: Globo

Foto: Divulgação

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