Uma mulher de 52 anos, identificada como Kymberlee Anne Schopper, foi presa na Flórida acusada de tráfico de tecidos humanos após supostamente comprar e vender ossos humanos conscientemente.

Segundo o New York Post, Schopper foi liberada da Cadeia do Condado de Volusia na última sexta-feira (11), após pagar uma fiança de 7.500 dólares (cerca de 6.600 euros).
A investigação começou em dezembro de 2023, após uma reportagem da FOX 35 Orlando denunciar que uma loja local vendia ossos humanos pelo Marketplace, plataforma de comércio do Facebook. A denúncia levou a Polícia de Orange City a examinar a página da empresa, onde foram encontrados anúncios considerados perturbadores.
Entre os itens colocados à venda estavam dois crânios humanos por 90 dólares cada, uma clavícula, uma escápula pelo mesmo valor, uma costela por 35 dólares e uma parte de crânio oferecida por 600 dólares.
Todos os ossos foram apreendidos pelas autoridades para análise. Em depoimento, Schopper afirmou que comercializa ossos há anos e alegou desconhecer que a prática era ilegal na Flórida. Ela também disse que os fragmentos foram adquiridos de vendedores particulares e que possuía documentos das transações, mas não pôde apresentá-los no momento da prisão.
Segundo o relatório policial, Schopper descreveu os itens como “restos humanos genuínos e de natureza delicada”. Já um outro proprietário da loja alegou que os ossos eram “modelos educacionais”, e que a venda estaria amparada pela legislação estadual.
Contudo, especialistas ouvidos pela FOX 35 afirmaram que o crânio e a parte do crânio encontrados eram, na verdade, achados arqueológicos — alguns com mais de 100 anos, outros com mais de 500.